Dr. Gustavo Desouzart

Dr. Gustavo Desouzart
MTC

terça-feira, 27 de junho de 2017

Terapia dos Cristais Radiónicos

Semana passada foi-me apresentado uma nova abordagem na medicina chinesa que passo a apresentar, chama-se Terapia dos Cristais Radiónicos!Mas o que significa esta técnica? Para tal, retirei do site da ABRATEB (Associação Brasileira de Terapia do Bem) a seguinte informação:


Os Cristais Radiônicos

Foram criados em maio de 2008. “Eles foram o fruto de práticas antigas, quando experimentei gravar em pequenas esferas, usadas em auriculoterapia, o mesmo programa mental que utilizava em minhas meditações e sessões de Acupuntura Tradicional via Radiônica” - informa o prof. Raul Breves.
Eles são impressionantes! - informam seus alunos e usuários - O mais admirável é a atuação deles em sofrimentos emocionais, cuidando de traumas, ansiedades, medos, preocupações...
Não é de hoje que se sabe que o grande legado dos chineses foram os pontos dos meridianos e a intenção de cura que se deve impingir a eles. Nesse aspecto, quem utiliza os Cristais Radiônicos notará que a intenção de cura do terapeuta, somada a energia de 8.500 a 10.000 angstrons dos Cristais Radiônicos, potencializa de maneira extraordinária os efeitos do tratamento, harmonizando inclusive o paciente consigo mesmo, com sua família, com a sociedade, e seu destino. 

Como funcionam os Cristais Radiônicos?

Os cristais são programados e energizados via radiônica
Quando você adesiva um Cristal Radiônico no ponto de algum microssistema ou meridiano energético, além da sua intenção de cura, ele induz uma frequência igual ou superior a 8.500 angstrons. Frequência essa, que, segundo célebres radiestesistas, só é encontrada em lugares sagrados.

O que é a Terapia dos Cristais Radiônicos?

É uma técnica genuinamente brasileira, desenvolvida pelo prof. Raul Breves, que via Cristais Radiônicos, une a psicologia do destino familiar (Dr. Szondi) com a medicina chinesa, para reprogramar nossas emoções em pontos auriculares e sistêmicos.


A terapia se aplica apenas na reprogramação psicoemocional?


Não! Ela se serve também para auxiliar em tratamentos diversos de saúde. Na terapia dos Cristais Radiônicos não separamos o corpo da mente.



Pensem nisto! 
Vida Longa e Próspera
Gustavo Desouzart PhD, M.D., PG, PT 
Assistant Professor - Piaget Institute of Viseu
Phd in Human Kinetics
Traditional Chinese Doctor
Physioterapist

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Regulamentação das Terapêuticas não-convencionais - Lei N.º 71/2013

 
Caros leitores, gostaria de abordar um tema a muito aguardado pelos profissionais da, agora regulamentada, terapêutica não convencional (TNC). Há 10 anos que o sector aguardava por este passo. Apesar de votada e aprovada na especialidade, a Lei só foi considerada como tal dia 02 de Outubro de 2013, 30 dias depois de publicada em Diário da República (02 de Setembro de 2013).
A Regulamentação da Lei n.º 45/2003, de 22 de agosto, relativamente ao exercício profissional das atividades de aplicação de terapêuticas não convencionais, foi aprovada no passado dia 24 de Julho de 2013 com os votos a favor da maioria e do PS e os votos contra do PCP, BE e PEV.
A Proposta de Lei nº 111/XII (2ª) baixou à Comissão Parlamentar de Saúde a 11 de Janeiro de 2013, após APROVAÇÃO NA GENERALIDADE, tendo sido criado um grupo de trabalho para a sua discussão na especialidade a 23 de Janeiro.
Na reunião no dia 17 de julho do corrente ano, em que estiveram presentes todos os Grupos Parlamentares, com exceção do PEV, foi discutido o Texto Final e APROVADO por maioria, com os votos a favor do PSD, PS e CDS e a abstenção do PCP e BE.
Foi aprovada a 24 de Julho de 2013, no Parlamento, a Proposta de Lei nº 111/XII (2º), que regulamenta a Lei 45/2003, de 22 de Agosto, conhecida pela Lei das Terapias Não Convencionais onde estão inseridas a Acupunctura e Fitoterapia, entre outras.
Uma das novidades no texto final foi incluir a Medicina Tradicional Chinesa junto às restantes seis terapêuticas.
A presente lei regula o acesso às profissões no âmbito das terapêuticas não convencionais, e o seu exercício, no sector público ou privado, com ou sem fins lucrativos.
A lei aplica-se a todos os proñssionais que se dediquem ao exercício das seguintes  terapêuticas não convencionais:
a) Acupuntura; b) Fitoterapia; c) Homeopatía; d) Medicina Tradicional Chinesa; e) Naturopatia; Í) Osteopatia e; g) Quiropráxia.
Com a Aprovação desta Lei, tudo será diferente! Os terapeutas abrangidos vão estar regulamentados e terão que cumprir as regras aprovadas!
Esta é a melhor maneira de separar o joio do trigo, ou seja o mesmo que dizer separar os competentes e aplicados dos oportunistas e charlatães.
Poderá consultar o Texto Final da Proposta de Lei das TNC, retificado e aprovado pela Assembleia da República. 
Outros documentos de interesse em: 

“Dê um peixe a um homem faminto e você o alimentará por um dia. Ensine-o a pescar, e você o estará alimentando pelo resto da vida.” (Provérbio chinês)
Saúde e Paz para Todos!
Dr. Gustavo Desouzart – Medicina Tradicional Chinesa

segunda-feira, 22 de julho de 2013

INFERTILIDADE... MEDICINA CHINESA E SNS: PERSPECTIVAS




Caros leitores, gostaria de abordar um tema nesta edição que demontra uma perspectiva da Medicina Chinesa e da Medicina Convencional na visualização de um problema que aflinge muitos casais, a Infertilidade.
Infertilidade – Incapacidade Biológica
Infertilidade ocorre quando existe a incapacidade biológica, temporária ou permanente, de uma pessoa poder contribuir para conceber um filho, ou ainda, no caso de mulheres, na impossibilidade de levar a termo uma gravidez.
A incapacidade de concepção pode dever-se a infertilidade feminina (1/3 dos casos), infertilidade masculina (1/3) ou a outras causas.
Actualmente cerca de 1 em cada 6 casais debatem-se com problemas ligados à infertilidade com forte impacto nos seus níveis de auto-estima, realização familiar e pessoal. 
O aumento de casos de infertilidade nos países ocidentais deve-se a um conjunto de causas, entre as quais:
  • Aumento da idade para engravidar.
  • Maior número de parceiros sexuais.
  • Acréscimo de sedentarismo.
  • Consumo de álcool, tabaco e gorduras.
  • Degradação do ambiente.
Infertilidade e Medicina Chinesa
Para a Medicina Chinesa a infertilidade não é uma doença, mas sim uma condição originada por um conjunto de possíveis disfunções que deverão ser avaliadas e diagnosticadas.
Origens possíveis de infertilidade são o vazio de rim, vazio ou êxtase de sangue e estagnação de mucosidades. A Medicina Chinesa tem um historial clínico muito relevante no tratamento da infertilidade, existindo já registo de casos de sucesso na literatura médica datada de 3.000 anos A.C.
Factores hereditários, má alimentação, stress e trabalho excessivo contribuem para o aumento de casos de infertilidade.
Infertilidade e Serviço Nacional de Saúde (SNS)
Atualmente, os casais inférteis têm a limitação de um tratamento por ano no Serviço Nacional de Saúde; cada casal pode realizar apenas um ciclo de tratamento por ano, podendo, se for necessário, fazer um total de três tentativas custeadas pelo Estado.
 “Jamais se desespere em meio às mais sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda.” (Provérbio chinês)
Saúde e Paz para Todos!
Dr. Gustavo Desouzart – Acupunctura Tradicional Chinesa

Riscos Psicossociais



Caros leitores, após verificar qual poderia ser a melhor explanação para o tema de hoje, ao envés de vos falar sobre o que o período do ano causa em nosso comportamento ou em nosso organismo e, suas respectivas patologias e problemas associados, quis representar algo que pudesse fazer-vos reflectir, já que o que fazemos deste lado é pô-los a pensar em saúde e melhorar de alguma forma a vossa qualidade de vida.
Fui convidado a participar de um seminário no dia 22.11.2012 levado a cabo por uma empresa de Leiria, intitulado "Riscos Psicossociais - Consequências na Segurança e Saúde e no Desenvolvimento das Organizações", que inicialmente pareceu-me algo estranho mas com um tema interessante que, poderia eu saber o seu significado implícito mas, o aprofundar desta temática era algo novo para mim.
Esta iniciativa destinou-se a debater as consequências ao nível da Segurança e Saúde no Trabalho que a actual situação económica, financeira e social tem tido junto dos trabalhadores, das empresas e das demais instituições.
Mas, o que é isto de “Riscos Psicossociais”? E, o que estes riscos têm a ver com a nossa realidade político-financeiro e social? Vou remeter a introdução que a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) fez em relação a esta temática. A ACT refere que as mudanças significativas que ocorreram no mundo do trabalho nas últimas décadas resultaram em riscos emergentes no campo da segurança e saúde ocupacional e levaram - além de riscos físicos, químicos e biológicos - ao surgimento de riscos psicossociais.
Os riscos psicossociais relacionados com o trabalho têm sido identificados como um dos grandes desafios contemporâneos para a saúde e segurança e estão ligados a problemas nos locais de trabalho, tais como o stress, violência, assédio e intimidação no trabalho. (ACT, 2012)
Segundos dados europeus de 2007 cerca de 8% dos trabalhadores portugueses afirmaram ter um ou vários problemas de saúde ligados ao trabalho, (média europeia estava em 8,7%) em que mais de 48% dos casos afetava a vida do dia-a-dia e cerca de 50% determinava uma situação de absentismo. Cerca de 19% declararam que esta afetação estava relacionada com aspetos da saúde mental e cerca de 50% com aspetos relativos à saúde física.
Mais de 40% dos trabalhadores dos transportes e comunicações de Portugal acredita que o stress afeta negativamente a sua saúde e segurança. Cerca de 79% dos gestores europeus estão igualmente preocupados com o stress do trabalho.
Segundo a Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho o principal obstáculo à prevenção dos riscos psicossociais nas empresas portuguesas é, sem dúvida, a falta de recursos (65% dos casos), embora estejam sensíveis às exigências legais sobre a matéria. (ACT, 2012)
Mas, o que podemos fazer para minimizar estes riscos ou, se eles já existirem, o que podemos fazer para diminui-los? Na conjuntura actual onde o emprego/trabalho é algo incerto em grande parte da população activa, onde as condições de trabalho não são mais o ponto essencial de preocupação das empresas mas sim, a condição financeira e de produção, para permitir que exista o trabalho e, o trabalhador, os Riscos Psicossociais são, por isso, um problema que afecta todas as camadas etárias e todos os cargos dentro de uma empresa. Do gestor, director ou presidente ao operário, técnico ou colaborador.
O ponto fulcraldesta temática, em termos preventivos é o diálogo, a exposição do problema e, principalmente, a sensibilização de todas as áreas das empresas para esta temática. Em um período como o Outono, onde a instrospecção prevalece, os riscos Psicossociais aumentam com a incerteza do futuro e, com os conflitos do presente.
"O pensamento positivo pode vir naturalmente para alguns, mas também pode ser aprendido e cultivado, mude seus pensamentos e você mudará seu mundo" (Norman Vicent Peale)
Saúde e Paz para Todos!
Dr. Gustavo Desouzart – Acupunctura Tradicional Chinesa

Estudo comprova benefícios da acupuntura pós cirurgia de cancro de mama




Caros leitores, gostaria de abordar um tema nesta edição que demonstra cientificamente a eficácia da acupuctura em um caso específico, neste caso,  no pós-cirúrgico de cancro de mama. Como sou um mero profissional da saúde e existem brilhantes repórteres que expõem e clarificam diversos temas, vou simplesmente reproduzir uma destas fantásticas reportagens realizadas no Brasil e publicada no site da iol.com.br.

O método ajuda a combater complicações mais rápido que a medicina convencional, segundo pesquisadora.
Uma pesquisa inédita conduzida na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) conseguiu comprovar que a acupuntura pode ser utilizada para combater complicações decorrentes de cirurgias para a retirada do cancro de mama, diminuindo, inclusive, o tempo de recuperação de males como a falta de mobilidade dos membros superiores e do linfedema (inchaço nos braços e pescoço provocado por má circulação). 
A pesquisadora Michele Alem, da Faculdade de Ciências Médicas, mostrou, em sua tese de doutoramento, que o método ajuda a combater os sintomas mais rápido do que a medicina convencional. "Houve melhora significativa nas limitações de amplitude de movimento de ombro na flexão, bem como no grau do linfedema, após o sexto mês de terapia com acupuntura", relata.
O procedimento padrão utilizado para combater o problema é drenagem linfática manual, que deve ser realizada em, no mínimo, três vezes por semana, com duração aproximada de 90 minutos. Além disso, a paciente deve permanecer com faixas nos locais, o que dificulta a realização das atividades diárias.
Já com a acupuntura, são necessárias menos sessões, que também duram menos tempo, para que os efeitos sejam alcançados. "Nosso trabalho utilizou uma sessão semanal, de 30 minutos", contou.
Prevenção
Além ressalta, porém, que a técnica mostra mais eficácia quando utilizada logo após a cirurgia, de maneira preventiva. "As mulheres são orientadas a aprender a conviver com o inchaço crónico do braço, somente procurando ajuda quando o quadro já está instalado, impedindo ou dificultando a realização das atividades de vida diária. Se as sessões forem feitas desde o pós-operatório, os resultados melhoram ainda mais, inclusive impedindo o aparecimento dos linfedemas", comenta.
Outro dado animador, segundo Michele, é que, além da melhora acontecer com menos sessões realizadas, nenhuma das pacientes analisadas apresentou quadros de flebite (inflamação na veia), mesmo aquelas que anteriormente ao tratamento apresentavam crises periodicamente, chegando em alguns casos a necessitar internação.
Hoje, em Portugal, 11 a 13 mulheres vão ser informadas de que têm a doença, 1 em cada 10 mulheres irá desenvolver cancro da mama, em algum momento da sua vida. O cancro da mama mata, todos os anos, aproximadamente 1500 mulheres. Morrem todos os dias, em Portugal, 4 mulheres vítimas de cancro da mama. Aproximadamente 90% dos cancros da mama são curáveis, se forem detectados “a tempo” (na fase inicial) e tratados corretamente (Portal de Oncologia Português).
No Brasil, o cancro de mama é o que mais mata mulheres. São quase 60 mil novos casos por ano, com uma média de 12 mil mortes, segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Combate ao Cancro). Cerca de 25 mil mulheres precisam fazer a mastectomia (retirada cirúrgica da mama). Entre essas pacientes, 63,6% têm problemas no pós-operatório.
Como foi feita a pesquisa
Na pesquisa, realizada de fevereiro a dezembro de 2004 em pacientes das Redes de Combate ao Cancro de Rio Claro e São Carlos, foram avaliadas 29 mulheres portadoras de cancro de mama submetidas à mastectomia radical ou quadrantectomia com esvaziamento axilar e que apresentavam linfedema e diminuição na amplitude dos movimentos.
As mulheres que aceitaram participar do estudo foram submetidas ao total de 24 sessões de acupuntura, sendo uma por semana, totalizando seis meses de tratamento.
Foi realizada uma avaliação prévia à intervenção para a determinação do linfedema e da restrição da amplitude dos movimentos e as avaliações foram repetidas ao final do primeiro, do terceiro e do sexto mês de tratamento. Os critérios de avaliação foram aplicados em questionários que mensurava a sensação de bem-estar, impacto da cirurgia sobre a vida, sono, atividades de vida diária, sensação de peso e o repuxar do membro afetado.

“Se você está planeando por um ano, cultive arroz; Se você está planeando por 20 anos, cultive árvores; Se você está planeando séculos, cultive homens.” (Provérbio chinês)
Saúde e Paz para Todos!
Dr. Gustavo Desouzart – Acupunctura Tradicional Chinesa