Dr. Gustavo Desouzart

Dr. Gustavo Desouzart
MTC

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Fisioterapia em Pediatria

O Fisioterapeuta na área da Pediatria desenvolve a sua actividade em pessoas de diversas idades: desde bebés prematuros até á adolescência, de forma a assegurar a função e o neurodesenvolvimento.
O Fisioterapeuta Pediátrico desenvolve o seu trabalho no sentido de ajudar a criança a alcançar o seu máximo potencial para a independência funcional mediante análise, avaliação, promoção da saúde e bem-estar e através da implementação de uma ampla variedade de intervenções e suportes. Tem como preocupação o movimento, a coordenação, o equilíbrio, a força, a resistência, a postura e o processamento/integração cognitiva e sensorial.
Porque as crianças não são adultos pequenos o Fisioterapeuta incentiva o desenvolvimento da criança através de brincadeiras adequadas à sua idade.
O objectivo do Fisioterapeuta Pediátrico é proporcionar um programa onde a criança se divirta e ao mesmo tempo que é encorajada a participar, se torne independente. Tem ainda como objectivo minimizar os efeitos da deficiência, promover a função e o desenvolvimento músculo-esquelético. O aconselhamento sobre as actividades e estiramentos oferecido pelo Fisioterapeuta pode auxiliar na manutenção do movimento e prevenção de contracturas.
O papel do Fisioterapeuta é avaliar o desenvolvimento geral da criança bem como dificuldades físicas específicas, e dar aos pais e/ou cuidadores, orientações em relação ao manuseio, posicionamento e tratamento através do jogo e/ou exercício.
O Fisioterapeuta trabalha em estreita colaboração com as famílias, educadores, professores, médicos e outros profissionais de saúde. A abordagem é holística e prática, dando maior ênfase à função motora e postura. O Fisioterapeuta ajuda a manter e a desenvolver o nível de habilidade funcional bem como as amplitudes de movimento, a fim de minimizar as contracturas articulares e deformidades posturais. Incentivam a criança a participar numa ampla gama de actividades, quer na escola quer na comunidade, para manter a sua capacidade física e proporcionar oportunidades de socialização com os seus pares. Tem ainda um papel importante na escolha e monitorização de ajudas técnicas que facilitam o movimento e ajudam a manter a independência, tais como, ortótoses, aparelhos facilitadores de marcha, cadeiras de rodas, entre outros.

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